Devido à regressão das populações de lince-ibérico, no contexto histórico, esta espécie apresenta um estatuto de conservação desfavorável, a nível nacional e global. A espécie encontra-se protegida ao abrigo de legislação nacional e internacional, como a Diretiva Habitats, Convenção de Berna e CITES.
Em Portugal, o lince-ibérico está classificado como “Criticamente em Perigo”, de acordo com o Livro Vermelho dos Vertebrados de Portugal (Queiroz et al 2005).
A população da espécie pode ter sofrido uma redução de 80% nas últimas décadas do século XX, de acordo com a avaliação da área de distribuição histórica, e em virtude das causas de regressão não terem desaparecido completamente ou não terem sido revertidas.
No panorama global, a espécie está classificada como “Em Perigo”, pela IUCN.
O lince-ibérico é considerado o mamífero carnívoro mais ameaçado da Europa e o felino mais ameaçado do mundo, de acordo com o Global Cat Species Vulnerability Rankings.
2019 – Em perigo
2008 — Criticamente em perigo
2006 — Criticamente em perigo
2002 — Criticamente em perigo
1996 — Em perigo
1994 — Em perigo
1990 — Em perigo
1988 — Em perigo
1986 — Em perigo
1965 — Desconhecido
Em vigor desde 2008, o “Plano de Ação para a Conservação do lince-ibérico em Portugal” elaborado sob a coordenação da Autoridade nacional para a conservação da natureza, e com a participação de representantes dos sectores agrícola, cinegético, académico, veterinário e ONGAs, preconiza uma estratégia alinhada com a Estratégia de Conservação em Espanha para a espécie.
No âmbito deste plano, e tendo como objetivo a recuperação da espécie em território nacional, estão em curso no Vale do Guadiana as seguintes medidas:
> Reintrodução de linces
> Fomento do coelho-bravo
> Vigilância de ameaças e colaboração com entidades e projetos
> Auscultação da perceção social
> Envolvimento da população e comunicação